segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Viver de Amor?


Começarei falando de uma música de Vinicius e Toquinho: “O velho e a flor” que é uma música antiga, mas que conta uma versão muito bonita sobre o amor. Em poucos versos, os dois grandes músicos cantam uma parte que fala bem assim:
“Ninguém sabia me dizer, e eu já queria até morrer, quando um velhinho com uma flor assim falou: O amor, é um carinho, é um espinho que não se vê em cada flor. É a vida quando, chega sangrando aberta em pétalas de amor”
Parando um pouco para refletir sobre esses versos, pude perceber que o amor não é algo que se encontra, e sim que se sente. É uma forma de demonstrar para alguém o quão especial és, e o imenso carinho que sente por tal.
Ao decorrer de nossas vidas, ouvimos por ai que existe para cada pessoa a pessoa certa, aquela que você vai olhar e dizer que encontrou o amor da sua vida. Mas nossos corações são traiçoeiros, muitas vezes nos deixamos levar por uma paixonite de adolescência, um sentimento de carinho que não se tornou amor, um alguém que achamos ser a pessoa certa, mas quando tudo acaba, percebemos que foi apenas mais um(a) que passou por nossas vidas. Ficamos mal, choramos, temos vontade até de morrer, mas temos que lembrar sempre que não vai ser alguém que não pode dar carinho, que vai abalar ou que vai deixar no fundo do poço sem ninguém!

O amor muitas vezes não está em alguém que se pode beijar, ou ter uma relação estável. O amor está entre amigos, que são para uma vida inteira, que estarão sempre ao seu lado independente da situação em que estiver passando, e irá até você quando precisar de ajuda, ou até mesmo, apenas bater aquele papo, e matar a saudade. Coisas que só os amigos sabem fazer.
“Vivemos de amigos, viveremos de amor”.

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